Tayonara tem 17 anos , começou a estudar tarde por sua dificuldade de locomoção devido à paralisia cerebral . Uma dos desafios de Tayonara foi encontrar uma escola que a aceitasse como aluna pois nem escolas particulares tão pouco públicas a aceitavam ou tinham estrutura para recebe-lá .
             Conta que por medo da pouca atenção dada a esses casos , pela falta de estrutura ser ainda mais grave, do que no caso de  colégios particulares, nunca conseguiu estudar em uma escola pública  e que também tinha medo da reação dos colegas quanto a sua deficiência. .Infelizmente poucos são os colégios que se preocupam em fornecerem condições para pessoas com paralisia cerebral e ainda menos em preparar os alunos para lidarem com a diferença.

             Devido à não criação de condições de inclusão, antes de terminar o ano letivo, teve que sair da primeira escola em que estudou. As atividades não eram passadas para ela como era para todos os alunos e o tratamento era nitidamente diferenciado, o que fazia com que ela se sentisse ainda mais excluída.
             Quando criança Tayonara fazia hipismo e natação ,  tinha acesso logicamente por ser uma atividade particular paga por seus pais . Conta que caso ela chegue em um local público para pratica de esportes não terá o auxilio necessário , e por conta disso não tenta praticar esportes nos campos esportivos que se encontram perto de sua casa .
                
Tayonara que cursa o 1 ° ano do ensino médio ,  ainda não se decidiu quanto ao que ira cursar na faculdade, mas, conta que terá um longo caminho até lá. Tayonara quer assim como eu e vocês caros leitores viver em um mundo sem preconceitos, com inclusão e respeito e que,  aqueles que precisam de atenção especial, sejam assistidos de maneira digna, para que se sintam cada vez mais, parte da sociedade.

Autora:Radine Garcia (BA)
Com a colaboração de Ana Paciência

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