Praticado em mais de 120 países, o Rugby é um esporte que vem caindo no gosto dos brasileiros. Depois da Copa do Mundo de Futebol, dos Jogos Olímpicos, a Copa Mundial de Rugby é considerada o terceiro maior evento esportivo, atraindo mais de 4 bilhões de expectadores.
A história da prática no Brasil começa com o mesmo introdutor do futebol no país, o inglês Charles Miller. O primeiro clube esportivo surge com o nome de “Clube Brasileiro de Futebol Rugby”, apenas em 1891. O jogo acaba de voltar para o cenário olímpico. Após longo período retirado do cronograma, a reestreia será nos Jogos Rio 2016™, o que trás grande responsabilidade para a tradição brasileira no esporte.
A comparação com o Football ou futebol americano é inevitável, entretanto as diferenças são muitas. A começar pelo número de jogadores: um jogo tradicional de Rugby conta com quinze jogadores de cada lado, enquanto um jogo de Football conta com apenas onze. Outra diferença é o tempo de jogo, o futebol americano é dividido em quatro tempos de quinze minutos, já o Rugby em dois tempos de quarenta minutos.
A maior dificuldade para a prática é o tamanho do campo. Um campo de Futebol é aproximadamente três vezes menor que um campo de Rugby, mas existem diversos clubes amadores no país que improvisam em vários quesitos afim de vivenciar a paixão pelo esporte. Existem também brincadeiras que permitem simular um pouco da adrenalina de uma partida de Rugby:
Você se arrisca?

Material necessário:

- Duas bolas iguais de qualquer modalidade.
- Um campo aberto (que possa ser dividido em dois)
- 14 coletes esportivos (7 de uma cor, 7 de outra)

Número total de participantes: 15

Jogo:

Comece dividindo o campo. Vale usar da criatividade, usando giz, marcações no chão ou mesmo objetos para sinalizar. Dentro de cada campo separe um lugar centralizado na área do fundo e coloque as bolas. Depois distribua as equipes, serão dois times com 7 participantes de cada lado e um participante eleito para ser o mediador. Acorde as regras com todos os jogadores e o mediador, como tirar pontos por conduta agressiva e uso de palavrões. Os campos devem ser escolhidos. O jogo começa na linha de fundo no local da bola. O objetivo é levar a bola até o seu local (definido no início do jogo) no campo adversário. Os dois times estarão simultaneamente tentando levar sua bola, portanto é preciso que as equipes definam uma estratégia de defesa e ataque. A bola não pode ser jogada a frente. Os jogadores só podem passá-la jogando-a para trás. Para tentar impedir o avanço da bola a defesa pode segurar, abraçar, fazer barreiras. Chutes, socos e qualquer tentativa de agressão são passíveis de falta e expulsão. Se o jogador possuidor da bola cair no chão não é permitido que este a segure, podendo no máximo protegê-la com seu corpo sem usar as mãos. É aconselhável que o jogo tenha dois tempos de quinze minutos.

O jogo exige atenção máxima e dedicação de todos os participantes. É importante notar que as habilidades diferentes dos jogadores são bem vindas, é preciso força, agilidade e inteligência para traçar uma estratégia. Não existe um estereótipo mais bem sucedido no jogo, todos ajudam a construir o time vencedor.

Autor: Marina Saldanha.

                                                                                                                                                       
EM CAMPO

A cada segunda-feira, estaremos postando relatos e  sugestões de práticas esportivas. Prima-se pelo emprego de alternativas de  baixo  custo  e  pouco  difundidas  para,  assim,  divulgarmos  estratégias  para prática  do  esporte  seguro  e  inclusivo.  Além de ampliar as discussões  sobre  a importância e benefícios da prática esportiva.

Fique por dentro e confira o que vem por ai na próxima segunda!

Leave a Reply